Indústria paulista registrou aumento das horas trabalhadas na produção e das vendas reais no 3º trimestre
As vendas reais mostraram recuperação após estabilidade no trimestre anterior, indicam Fiesp e Ciesp
Variação mensal
Em setembro, três dos quatro componentes acompanhados na pesquisa Levantamento de Conjuntura (Fiesp/Ciesp) apresentaram crescimento no mês.
Aos 79,8%, o NUCI avançou 1,3 p.p. na comparação com o mês de agosto, atingindo o maior patamar de utilização desde dezembro de 2023 (79,9%). As horas trabalhadas na produção avançaram 0,7% na leitura atual e completaram cinco meses consecutivos de dados positivos. Os salários reais médios também indicaram alta, com variação de 0,6%.
Contudo, as vendas reais retraíram 1,3% em setembro frente a agosto, mês no qual também haviam contraído 1,0%.
Todos os dados contam com ajuste sazonal.
Variação trimestral
O 3º trimestre do ano foi positivo para a atividade industrial do estado de São Paulo.
Com altas de 2,2% e 2,1% na comparação com o 2º trimestre, as horas trabalhadas na produção e as vendas reais, respectivamente, foram os destaques no período comparado.
Os salários reais médios oscilaram próximo à estabilidade (+0,1%). Por sua vez, o NUCI retraiu 0,4 p.p. frente ao trimestre anterior.
Variação no ano
No acumulado de janeiro até setembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, os salários reais médios variaram positivamente 1,4%, mantendo o dado da leitura anterior. As horas trabalhadas na produção avançaram 0,9%, em aceleração quando comparado com as últimas divulgações (-0,3% em junho, +0,2% em julho e +0,5% em agosto).
Todavia, o componente de vendas reais registrou variação acumulada negativa entre janeiro e setembro (-1,8%).
Dados sem ajuste sazonal.
Variação em 12 meses
Na variação em 12 meses, os salários reais médios permaneceram como destaque positivo, com alta de 1,2%, mantendo o ritmo de crescimento indicado em agosto.
As horas trabalhadas na produção, com crescimento de 0,3% nesta métrica, voltaram a figurar no campo positivo após 6 meses em sequência com dados acumulados negativos.
Por fim, as vendas reais, mesmo com variação de -5,4%, mantiveram a trajetória de recuperação nesta ótica desde o mês de março (-11,1%).
Os dados da variação em 12 meses não contam com ajuste sazonal.
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